quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Carta de Alfredo Côrte-Real . . .

Porquê Votar PPM?



Portugal enferma de um mal crónico, que se relaciona directamente e intimamente com a caducidade do actual regime.

Este regime criou uma classe política desacreditada, pouco séria e com a qual o povo não se reconhece. Por este facto as máquinas partidárias esforçam-se, com afinadas técnicas de marketing, alcançar votos e combater a abstenção…mas esta não para de aumentar!

O regime Republicano - Laico e Socialista (e com origem anti-Igreja) já não dá esperança … nunca deu, e pelo que vejo, nunca poderá dá-la!

Em cem anos de República, mais de metade vivêmo-la em ditadura. A primeira República foi jacobina, anticlerical e delapidante do erário público, atirando-nos para a primeira grande guerra numa vã tentativa de a legitimar, já que, apesar do prometido, nunca o foi por sufrágio popular.

Aliás, como se pode legitimar um regime que se alicerça numa horrenda traição levada a cabo pela carbonária (braço armado do Partido Repúblicano), assassinando cobardemente S.A.R. o Rei D. Carlos e Príncipe Real D. Luis Filipe ?!?!?!

A terceira Republica que actualmente vivemos, dita democrática, realizou a “magnifica e exemplar descolonização”. Ao fim de mais de 500 anos de encontro de culturas, abandonámos as colónias à sua sorte e “fugimos com o rabo entre as pernas”, ficando aqueles povos em guerra durante dezenas de anos, ou ocupados por outros mais poderosos e pouco conhecedores dos direitos humanos, como aconteceu em Timor!

O argumento Republicano do “Ultimato Inglês” como traição à pátria realizada pela Monarquia Constitucional, à beira desta “brilhante descolonização” deixa mágoa e revolta a qualquer Português que conheça minimamente a Nossa História.

Neste actual regime, os candidatos à presidência não são independentes, nem cidadãos comuns … são-nos impostos pelos partidos, e resultam, como tal, de escolhas de interesses de poder e para o poder partidário … e claro, surgem os políticos de carreira a prometer o mais absurdo … que após serem eleitos, entregam a sua filiação partidária, e num “acto corajoso de amnésia” esquecem os ideais que os elegeram e declaram-se “PRESIDENTE DE TODOS OS PORTUGUESES!!!”….

Ainda por cima quando a esmagadora maioria da população portuguesa se abstêm nas eleições, e a outra parte não se revê nas suas ideologias? Onde está a legitimidade?!?

Onde está a legitimidade do actual regime dito democrático, quando na sua constituição proíbe outro qualquer que não o Republicano?????

Não sou hipócrita, nem vou com o rebanho, e, como Cidadão responsável e cumpridor dos meus deveres, só me restam três alternativas:

A primeira, seria o voto em branco, que para mim representa a insatisfação com o actual governoe com a máquina instalada. Estes nunca são referidos, na comunicação social, além de que, muitos deles são preenchidos pelos partidos com delegados nas mesas … passando de votos em branco, a votos nalgum partido . . . são votos não visiveis, não falados, não contabilizados . . . estéries de conteúdo, de sentido! Por isso defendo a inclusão de um quadradinho, nos boletins de voto, com a frase : “Voto em Nenhum dos Outros…” ou “Nenhum Partido me Satisfaz…”

A segunda hipótese sería a abstenção, pois esta sim, tem elevado impacto na comunicação social! Revelando o descontentamento geral, esta sim, é efectivamente, o maior partido Português! Mas o problema é que aqui, sou confundido com os que não votam, com os que não têm quaisquer objectivos na vida, com os que não se preocupam com o nosso País, com a nossa Nação, com o bem estar dos nossos filhos e respectivo futuro!

A terceira hipótese, é efectivamente ter uma preocupação com o futuro da comunidade, dos cidadãos a que chamamos de País, promovendo o regresso renovado da classe política, com valores cristãos de dignidade e serviço público, como deve ser qualquer cargo politico, imbuído de um sentimento de entrega ao próximo, e não para governo do “seu próprio umbigo”!
Só há uma alternativa, no sentido de mudança desta máquina podre, que chamamos de governo (será antes desgoverno?!ou “governo” de alguns?!). Esta alternativa passa por uma mudança para melhor, para um sistema mais limpo, mais saudável, mais actual, mais impoluto, e só poderá ser alcançada pelo único partido que nos propõe um regime alternativo, actual, moderno, mais correcto socialmente e mais estável. Esta alternativa chama-se P.P.M. - Partido Popular Monárquico. É um partido histórico mas actual, de referência em vários sectores. Pioneiro em soluções, humano e ambientalista por natureza, justo e correcto por convicção. Ainda hoje partidos quer da direita , quer da esquerda, reclamam ser os mentores de determindas soluções e respostas . . . azar é que, o PPM já as tenha referido, por vezes décadas a trás, como divulgado e provado pela própria comunicação social, nos jornais, nos periódicos e matutinos !

O problema estrutural de atraso do nosso país, das finanças públicas, das reformas que à dezenas de anos adiamos, da falência da justiça, do descalabro do sector primário, da falta de valores, do “servir-se” em vez de “servir”, não se resolve com a eleição de qualquer dos candidatos, presos no obsolutismo da máquina instalada, sofrendo e padecendo dos vicios do sistema e do poder dos interesses financeiros instalados e subjacentes a todos os partidos com alguma expressão, pois será mais um entre iguais, quais peças de uma engrenagem gasta, desactualizada e completamente corrupta, num sistema podre, obsoleto e ultrapassado!

A república, de facto, não representa um sistema actual e moderno, é sim um sistema atrasado da velha Grécia e Roma, (na realidade, anterior a Cristo e com mais de 2000 anos!), e que evoluíram, naturalmente e por vontade das comunidades, para Monarquias, com aproximação dos Cidadãos ao sistema. Uma das provas disso, são as ditas “presidências abertas” que, não são nada mais nada menos, do que uma cópia das visitas Reais às localidades, com contacto directo com a população! No entanto tem uma grande diferença à partida: as visitas do presidente repúblicano, são programadas a determinados sectores e empresas, não contactando na realidade com as necessidades locais, nem promovendo, realmente, o contacto directo com as populações, contrariamente ao que acontecia com os nossos Reis. Hoje em dia, aqueles que se dizem representantes legítimos e eleitos por vontade universal de uma população, não são capazes de andar, no meio de quem os elege, sem alta segurança, guarda-costas, carros blindados, etc… O Rei D. Carlos morreu, vilmente e cobardemente assassinado, por meia dúzia de indivíduos, porque quando foi avisado que haveria algum perigo, respondeu : “… do dia em que eu não puder andar livremente no meio da minha gente, não faz sentido ser o Chefe de Estado”!

O regime faliu, não se legitima nem se legitimou, não dá nada de novo e como tal não favorece a esperança … estagnou … parou … morreu!

Por tudo isto, não temos alternativa senão lutar pelo único partido que nos dá uma alternativa real ao actual sistema, com provas mais do que dadas! Basta olhar ao nosso redor e vêr quais os paises que são mais prósperos e estáveis, com maiores rendimentos e benefícios sociais. Espanha, Bélgica, Suécia, Luxemburgo, Inglaterra, Canadá, Austrália…todos eles muito mais evoluídos e estáveis. Países actuais, constitucionalista, parlamentaristas e socialmente correctos!

Pelo Nosso Querido e Grande Portugal, votem PPM!

Sou, enquanto Sirvo!
Alfredo Côrte-Real
Candidato pelo Distrito do Porto às eleições Legislativas

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